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LUCIANO SOUSA

30 janeiro 2012

TAREFAS DOS CANARICULTORES AO LONGO DO ANO

TAREFAS DOS CANARICULTORES AO LONGO DO ANO.

Dezembro / Janeiro

Efetuam-se as últimas crias. O que não se conseguiu até este mês, não adianta continuar a tentar, pois as fêmeas estão praticamente esgotadas pelo calor, pelo cansaço e pelo esforço da criação. Convém ir se preparando para a próxima muda, administrando para as fêmeas alimentação rica em vitaminas, aveia, etc. Terá que cuidar que a água seja abundante e fresca e que os alimentos brandos não cheguem a fermentar pelo calor. Cuidado com as mudanças bruscas do clima de verão.

Janeiro / Fevereiro

Todos os utensílios que foram usados durante a época de cria, serão desinfetados corretamente e guardados para a próxima cria. Os exemplares deverão estar nas voadeiras ou gaiolões de emenda. Devemos observar o seu vigor e estado geral de saúde. A alimentação deve ser variada e rica em cálcio para que possam enfrentar o desgaste originado pela muda.

Fevereiro / Março

Os canários estão em plena muda, não deveremos perder de vista, sobretudo, os últimos filhotes que são os mais débeis, assim como também os exemplares adultos, tratando de ajudá-los no transtorno da troca de penas, preservando-os das correntes de ar e mantendo uma abundante e variada alimentação.

Março / Abril

Mês de pouca atividade. Os exemplares continuam nas voadeiras. Estarão em sua maioria com suas novas plumas, e com a muda terminando. Devemos começar a escolher os melhores filhotes.

Abril / Maio

Começa o frio e deveremos aumentar na comida a porcentagem de alguns grãos oleaginosos (níger, cânhamo, etc.). Se iniciará a seleção dos pássaros que poderão ser candidatos a Concursos, colocando-os em gaiolas individuais.

Maio / Junho

Chega o rigoroso inverno. A alimentação será mais forte, pois o organismo consome grande quantidade de calorias. Observaremos com mais detalhes os pássaros que selecionamos para exposição, mantendo-os em perfeita higiene.

Junho / Julho

Mês de exposição. O canaricultor obterá o fruto de tudo o que sonhou, não devendo deixar-se levar por algum desengano, pois, em canaricultura sempre haverá o que aprender, e a melhor forma de fazê-lo é corrigindo os fracassos ocorridos. E quanto ao cuidado com os exemplares, seguiremos com a indicação dos meses anteriores, boa alimentação e preservação contra os rigores do inverno

Julho / Agosto

Começaremos as tarefas da reprodução, serão selecionados, minuciosamente, os casais, observando que ambos os componentes se completem, de acordo com o que desejamos criar.

Agosto / Setembro

Se o tempo ajudar, teremos fêmeas chocando e para meados do mês, os primeiros filhotes, a quem dispensaremos cuidados especiais, alimentação fresca e variada, abundante e nutritiva. Se tratará no possível, de não molestá-los, apesar de vigiar se constantemente, em momentos oportunos, se os pais tratam dos filhotes.

Setembro / Outubro

A criação estará em pleno apogeu, e teremos filhotes emplumados e outros a sair dos ninhos, deveremos estar atentos ao comportamento dos pais, pois alguns machos mais fogosos molestam as fêmeas. Se isso ocorrer, deveremos então separá-los . Por outro lado, pode ocorrer que fêmeas arranquem penas dos filhotes, no seu afã de fazer novo ninho. Deveremos então separar os filhotes com uma grade, possibilitando a fêmea a continuar tratando dos filhotes, até que possam comer sozinhos.

Outubro / Novembro

Neste mês, tendo em conta as indicações feitas para outubro, e quando a criação segue em pleno apogeu, se cuidará que as águas sejam frescas e que os alimentos não cheguem a fermentar, principalmente os brancos (pão com leite, etc.). Não devemos nos descuidar do fator higiene que é de suma importância a esta altura do ano, pois poderão aparecer piolhos e outros parasitos. Teremos que nos assegurar, também, que a noite os mosquitos não molestem os canários, pois estes visitantes noturnos trazem grandes transtornos.

Novembro / Dezembro

Estaremos na terceira postura ou ninhada, alguns na quarta. Observaremos, como nos meses anteriores o estado dos alimentos e dos bebedouros. Todos os pássaros devem estar protegidos do rigor do calor. Estaremos com os filhotes da primeira e segunda ninhadas nas voadeiras. Poremos atenção especial na prevenção contra piolhos para que não ataquem as fêmeas, que deverão estar extenuadas pelo esforço realizado.

De um modo sintetizado, analisamos as tarefas mais elementares de acordo com o mês calendário, os pormenores sobre acasalamentos, alimentação, preparação para exposições etc. etc. Boa sorte!!!

29 janeiro 2012

CUIDADOS COM AS AVES DE EXTIMAÇÃO

CUIDADOS  COM AS AVES DE EXTIMAÇÃO

HIGIENE

      Se é criador de aves, sabe que a higiene é de importância crucial. E por esta razão que as gaiolas e os aviários necessitam de ser limpos regularmente com todo o rigor. A frequência com que isto deve acontecer depende das dimensões da gaiola ou aviário, da quantidade de aves que aí habitam, da estação do ano e da quantidade de excrementos, restos de comida, etc.
     Para diminuir as despesas, algumas pessoas decidem peneirar a camada que serve de tapete do chão da gaiola ou do aviário, de modo a retirar os excrementos e os restos de comida. No entanto, há restos invisíveis que são impossíveis de remover com a peneira, o que não afasta o risco de contaminação. Quando limpar o tapete da gaiola ou do abrigo nocturno, deve retirar toda a camada e substituí-la por uma completamente nova. O tipo de tapete que utilizar depende da espécie de ave que o pisa. Aquele que é mais conhecido e utilizado com maior frequência é a areia de concha, mas também se utilizam como tapete, por vezes, aparas de madeira, areia de rio limpa e até seixos e calhaus rolados.
     As paredes, grades e o piso da gaiola ou do aviário devem ser regularmente desinfectados. Pode adquirir produtos de limpeza seguros na maior parte das lojas de animais de estimação. Poleiros, tinas e banheiras devem também ser esfregados regularmente com um desinfectante. Quanto maiores forem os cuidados higiénicos que tiver, menores serão as probabilidades de enfrentar dificuldades.

ÉPOCA DA MUDA DAS PENAS

      Uma ave adulta tem a sua muda de penas uma vez por ano. Se uma ave tem frequentes mudas, ou se as tem durante longos períodos, isso pode ficar a dever-se a uma alimentação errada, ao stressou a outros factores, tais como a uma súbita alteração da temperatura ou a uma doença! A época da muda de penas é um período crítico, para quase todas as aves e coloca exigências consideráveis à sua constituição física. As aves têm necessidade de nutrientes suplementares durante a época da muda de penas. As aves que são geralmente consideradas canoras apresentam probabilidades de se conservar muito silenciosas durante a época da muda de penas e a maior parte das aves revelam-se muito mais passivas durante este período do que habitualmente. Em média, a época da muda de penas dura entre seis e oito semanas. Um problema que ocorre com frequência é a «muda no poleiro». Quer isto dizer que as aves estão constantemente em muda de penas e isso fica a dever-se, frequentemente, ao facto de as aves tomarem banho e beberem, água demasiado fria relativamente à temperatura ambiente. Um remédio caseiro eficaz na ajuda às aves a atravessarem a época da muda de penas sem problemas é dar-Ihes todos os dias uma pequena quantidade de sódio misturada na água de beber.

CUIDADOS COM AS GARRAS

      As garras das aves crescem muito, especialmente quando os poleiros são demasiado finos ou macios. Em algumas espécies de aves as garras têm tendência a crescer muito rapidamente, como é o caso dos bicos-de-lacre africanos. Além do facto de ser extremamente desconfortável para as aves terem garras compridas, estas podem igualmente causar deformações nos dedos e nas patas. Como tal, deve examinar regularmente as garras das suas aves e apará-Ias se necessário. A princípio pode achar esta tarefa muito delicada. Pode pedir ajuda a um avicultor experiente. Certifique-se de que apenas apara as pontas das garras e nunca as partes das garras que ainda estão «vivas», o que provocaria hemorragia - por vezes durante muito tempo - e transformaria o aparar das garras numa experiência dolorosa e traumática para a sua ave. Após ter aparado as garras das aves por diversas vezes, essa tarefa passará a ser rotineira, demorando apenas alguns minutos. Se, no entanto, continuar a encarar isso como um problema, é aconselhável solicitar a ajuda de outra pessoa. É sempre melhor do que deixar a ave passar a vida com garras compridas.

VERMES

      Quase todas as aves podem ser atacadas por vermes, mas a maior incidência de vermes verifica-se entre exemplares da família dos papagaios, como, por exemplo, os papagaios de ventre laranja. Não seria erróneo desparasitar as aves pertencentes a este grupo de risco - incluindo as aves de estimação que não serão utilizadas para fins de criação - semestral ou anualmente. Se encontrar dificuldades em desparasitar a sua ave sozinho, pode pedir ajuda a outra pessoa, por ventura um veterinário.

ÁGUA DO BANHO

      A humidade nos locais de onde são oriundas muitas aves de gaiola e de aviário é muito mais elevada do que a humidade existente numa sala de estar normal. É por este motivo que a maior parte das aves necessita de tomar um banho, de tempos a tempos, e algumas delas necessitam de um banho diário para conservar uma boa saúde. A água do banho deve ser mudada todos os dias, mesmo quando não pareça estar suja. Se constatar que a sua ave não toma banho, pode tentar borrifá-la com um borrifador de plantas com jactos muito finos. Ocasionalmente, só deve fazer isto com temperaturas agradáveis, para que a ave não fique doente.

AVES DOENTES

      Se conhecer bem as suas aves, será capaz de reconhecer se elas se sentem bem ou não, através do seu comportamento e aparência. As aves saudáveis são activas e a sua plumagem é lisa e lustrosa. Um comportamento anormal pode indicar a existência de qualquer tipo de problema. A ave pode começar a revelar-se reservada, apática, começar a fazer movimentos estereotipados, começar a debicar as penas ou, de um modo geral, ficar irrequieta. Um dos primeiros sintomas de doença é o facto de as penas da ave ficarem eriçadas, em vez de lisas e lustrosas e, de um modo geral, a ave manifestar um certo estado de languidez. Muitas aves agirão deste modo, se a temperatura ambiente for demasiado baixa para elas. Eriçando as penas, elas retêm algum calor corporal entre as mesmas. Nestes casos, um aumento da temperatura poderá, em princípio, melhorar a situação. Entre os sintomas indicadores de que algo está errado com as aves incluem-se as dificuldades respiratórias, respiração ofegante, diarreia, perda de apetite, manchas peladas, perda de penas, muda abundante de penas, tumores no bico, nas pernas e à volta dos olhos, paralisia parcial ou paralisia total, secreções do nariz ou dos olhos e inchaço.
     Quando suspeitar de que algo de errado se passa com as suas aves, nunca deve esperar para ver como se desenrola a situação, mas deve passar de imediato à acção. Se mantiver contacto com avicultores e criadores experientes, poderá apresentar-Ihes o problema. Pode tentar contactar com indivíduos experientes através de associações de criadores de aves. Uma simples análise aos excrementos da ave pode ser o suficiente para descobrir o que está errado. Em outros casos, pode ser necessário uma amostra de sangue ou um exame exaustivo de uma das aves afectadas para descobrir o mal.


O material mais frequentemente utilizado para atapetar o chão, é a chamada areia de concha:



Aparas de faia em diversos tamanhos são frequentemente utilizadas como tapete para as aves gramívoras e frutívoras:

     

Unhas demasiado longas constituem um problema frequente:



De um modo geral, uma ave que não se sente bem eriça as penas e, começa a manifestar passividade:

AVES DE GUERRA

AVES DE GUERRA
War of the Birds



Os heróis esquecidos da Segunda Guerra Mundial


Esta é a história nunca contada da maneira como os pombos-correio foram os heróis esquecidos dos Serviços Secretos, durante a Segunda Guerra Mundial, ao desempenharem um papel vital assegurando a vitória dos Aliados. Um documentário que inclui entrevistas inéditas aos militares e treinadores de pombos sobreviventes, que narram a incrível história das heróicas aves que lutaram numa épica e secreta guerra pelos céus fora, mudando a História para sempre...


Durante a II Guerra Mundial o pombo irlandês de nome Paddy e o pombo americano G.I. Joe ambos receberam a Medalha Dickin juntamente com outros 32 companheiros, pelo seu brilhantismo e bravura no salvamento de vidas humanas pelas suas acções.
"Winckie" foi o primeiro pombo a receber a Medalha Dickin.
82 pombos correios foram levados para a Holanda com a 1ª Companhia Aero-Transportada como elementos da operação militar Market-Garden. O Pombal Militar ficava em Londres e tinham de voar 240 milhas para entregar as suas mensagens. Faziam parte dos serviços secretos.
O Paddy com a anilha NPS.43.9451 foi agraciado com a medalha Dickin por ter sido o 1º pombo a chegar a Inglaterra com a noticia do sucesso do dia D ( invasão da Normandia), voou 230 milhas por cima do canal da mancha em 4 horas e 5 minutos. Bateu o record da travessia mais rápida e recebeu a medalha no dia 1 de Setembro de 1944. Esta medalha foi vendida em 1999 por 10.500 euros.
G.I. Joe foi talvez um dos pombos mais famosos da História Mundial. Serviu nas Forças Armadas dos Estados Unidos.
Durante a II Guerra Mundial, G.I. Joe salvou milhares de vidas na vila Italiana de Calvi Vecchia, quer civis quer militares ao entregar a mensagem para as forças aliadas não bombardearem esta vila como estava programado, a sua chegada atempada ao quartel permitiu as forças aliadas saber que a vila tinha sido tomada por um batalhão inglês e assim já não precisava de ser bombardeada como estava no plano de ataque.
G.I. Goe salvou assim milhares de vidas. Foi lhe atribuída a medalha Dickin em Novembro de 1946.
William of Orange pombo lilás,anilha NPS.42.NS.15125, soldado dos Serviços Secretos Ingleses MI 14. Salvou a vida a 2000 soldados durante a batalha de Arnhem em 19 de Setembro de 1944. Devido a um problema de comunicações ( perda de sinal) as tropas estavam cercadas pelo exército alemão e não conseguiam pedir auxílio. William of Orange foi libertado com a mensagem que informava a localização e a situação. Solto às 10:30 no dia 19 Setembro de 1944 chegou a Inglaterra ao seu pombal as 14H55. Voou 250 milhas com muito mau tempo. A informação transportada salvou 2000 vidas.
William of Orange é avó e bisavó de pombos correios magníficos. Recebeu a sua medalha em Maio de 1945.


William de Orange - Herói Alado !!!


Tributo aos Pombos-Correio - Heróis da II Guerra Mundial:
» http://video.google.it/videoplay?docid=6778684390585578610











TABELA DE ANILHAS POR TIPO DE AVES

TABELA DE ANILHAS POR TIPO DE AVES


Nesta secção secção é apresentada uma tabela com diâmetros de anilhas, listadas por tipos de aves correspondentes. Estas informações são baseadas na tabela da FONP (FEDERAÇÃO ORNITOLÓGICA NACIONAL PORTUGUESA).
Para adquirir anilhas deverá consultar o Clube ou Associação ao qual está associado.




Ø AVES
2,0
EXÓTICOS: Ventre laranja, Diamante bichenov, Cauda vinagre, Peito celeste, Bengalim zebrado, Bico de coral, Face laranja, Colibri, Astrilda onduluda, Astrilda costas vermelhas, Bengalim da india, Amarantas, Capuchinho cabeça negra, Freirinha anã, Freirinha bicolor, Freirinha negra, Freirinha castanha (Fernando pó).
2,5
EXÓTICOS: Diamante aurora, Diamante ruficauda, Astrilda granadin, Bengalim verde ponteado, Astrilda Codorniz, Melba (Maracaçhão), Astrilda peito negro, Diamante Phaeton, Diamante modesto, Diamante de Gould, Diamante mascarado, Erithruras, Bavete, Pardal dourado de costas castanhas, Bengalim do Japão, Dominós, Mandarim, Bico chumbo, Canário de Moçambique, Bico prata.

INDIGENAS: Ceresino, Lugre.
2,7
CANÁRIOS PORTE: Hoso Japonês, Raça Espanhola.

EXÓTICOS: Degolado, Alario, Tentilhão cabeça negra, Capuchinho tricolor, Botão ouro ou canário da terra, Cabecita de fósforo, Amadina de cabeça vermelha, Freirinha Grande, Dom fafes Mongólia, Asa rosa. Mandarim (mutação gigante).

INDIGENAS: Pardal dos Caniços, Pintassilgo, Pintarroxo de bico amarelo, Pintarroxo comum.
2,9
CANÁRIOS: TODOS OS CANÁRIOS DE CÔR.

CANÁRIOS PORTE: Lizard, Gibber Italicus, Gloster, Scotch Fancy, Fife Fancy, Frisado Norte/Sul, Poupa Alemão, Frisado Suiço, Munchener, Fiorino, Mackich.

EXÓTICOS: Tangará, Cini de Bico Grosso, Verdelhões: China, Himalaias e cabeça negra, Pardal coroado.

INDIGENAS: Emberiza, Tentilhão do Norte, Tentilão Comum.
3,0
CANÁRIOS PORTE: Border, Norwich, Crest, Lancashire, Berner e Bossu Belga, Crestbread Yorkchair.

EXÓTICOS: Pardal: Flaveola, Cabeça cinzenta, Castanho, Tecelões: Baja, dorso amarelo, mascara, Siva asa azul, Rouxinol do Japão, Roselin de Pallas, Tordo laranja, Melro Shama, Bulbul.

INDIGENAS: Pardal doméstico, Verdelhão da Europa, Dom fafe.
3,2
CANÁRIOS PORTE: Frisado Parisiense, Padovano.

EXÓTICOS: Bispo Azul do Brazil, Bico grosso da China, Pardal de Java, Tangará vermelho do Brasil.

INDIGENAS: Bico Grosso.
3,5
PSITACÍDEOS: Todos os NEOFEMAS, Bourkes, Turquoisine, Elegante, TODOS LORIQUITOS de Asa Azul ou Croupion
verde, Agapornis cana.

EXÓTICOS: Tagarelas Boreal e da Boémia, Cardeais, Bico grosso do Japão e México.

INDIGENAS: Bico cruzado.

COLUMBÍDEOS E GALINÁCEOS: Codorniz anã da China, Arlequim, Rolas: Diamante, Peru, Zebrada, M. Ferro.
4,0
PSITACÍDEOS: Liliane, Fischer, Nigrígenis, Personata, Pullaria, Periquitos Ondulados (ancestrais).

EXÓTICOS: Melro Violeta barriga branca, Martin asiático-cabeça cinzenta e China.

INDIGENAS: Tordo Comum.

COLUMBÍDEOS E GALINÁCEOS: Pombo Tranquilo.
4,5
PSITACIÍDEOS: Roseicollis, Taranta, Kakarikis, Blue Bonnet, Stanley, Roselas, Catarinas, Croupion vermelho.

EXÓTICOS: Spreo soberbo, Melro Metálico Purpura, Martin triste, Martim coroado, Mayna (pequena).

INDIGENAS: Melro comum, Estorninho, Tordeia.

PERIQUITOS ONDULADOS de exposição (standard).

COLUMBÍDEOS E GALINÁCEOS: Codorniz indigena e Rola da China.
5,5
PSITACÍDEOS: Caturras, Cabeça de Ameixa, Rosela Omnicolor, Palliceps, Princesa Gales, Stanley.

EXÓTICOS: Martim de Rotschild e Mayna (grande).

INDIGENAS: Tordoveia.

COLUMBÍDEOS E GALINÁCEOS: Codorniz do Japão, Colin da Califórnia e Virginia, Rola Brava.
6,0
PSITACÍDEOS: Periquito de Bigodes, Loriquito Swainson, Periquito de Frente Dourada, Aratinga Sol e Jendaya Pennant, Real, Ring Neck, Barraband, Bamardius, Port Lincoln, Melanure.

EXÓTICOS: Gaio Azul, Pega Azul, Pega Verde (INCA).

INDIGENAS: Gaio Cumum.
7,0
PSITACÍDEOS: Amazonas, Ara Severa, Pequenas Catatuas, Loris Negro e Versicolor.

INDIGENAS: Pega, Gralhas, Corvos.

COLUMBÍDEOS E GALINÁCEOS: Pombo Bravo, Pombo Torcaz.
8,0
PSITACÍDEOS: Catatuas crista amarela e Alba.

COLUMBÍDEOS E GALINÁCEOS: Perdiz, Perdiz chuckar, Perdiz cinzenta ou charrela.
9,0
COLUMBÍDEOS: Mariola Damasceno, Schiett, Gaxxi, P.V.Norwich, P. V. Lille, P.V.Pigny, Arcanjo Cabeleira, Pega Inglesa, Tremedor de Stargard,etc.
10,0
PSITACÍDEOS: Papagaio Cinzento Africano, Papagaio do Cabo, Papagaio Amazona, Catatua.

COLUMBÍDEOS E GALINÁCEOS: Faizão Dourado, Mariola, Criador Lusitano, Cauchois, Bagadês, King, P. V. Inglês, etc.

PALMIPEDES: Pato Carolino e Mandarim.
12,0
PSITACÍDEOS: Amazona de Testa Azul, Araras da Militar à amarela e Vermelha.

COLUMBÍIDEOS E GALINÁCEOS: Faizão dos Bosques, Versicolor prateado, Lady Amherst, Swinhooe, Nepal.
14,0
COLUMBÍDEOS E GALINÁCEOS: Faizão Venerado e hoki, Gigante hungaro, Tambor Bem burg, P. V. de Gante, P. V. Baviera, etc.

CANÁRIOS DE COR


 
BRANCO RECESSIVO
BRANCO DOMINANTE
ALBINO
AMARELO INTENSO
AMARELO NEVADO
LUTINO INTENSO
VERMELHO INTENSO
VERMELHOS INTENSO E NEVADO
VERMELHO NEVADO


VERMELHO MOSAICO MACHOVERMELHO MOSAICO FÊMEA
COBRES INTENSOSCOBRE NEVADO
COBRES COBALTOS
 
           
TOPETE ALEMÃO BRANCO LIPOCRÔMICO                 TOPETE ALEMÃO BRANCO DOMINANTE LIPOCRÔMICO
TOPETE ALEMÃO AMARELO INTENSO LIPOCRÔMICO
TOPETE ALEMÃO VERMELHO INTENSO LIPOCRÔMICOTOPETE ALEMÃO VERMELHO NEVADO LIPOCRÔMICO
TOPETE ALEMÃO VERMELHO INTENSO MELÂNICOTOPETE ALEMÃO VERMELHO NEVADO MELÂNICO

DESCRIÇAO DE ALIMENTAÇAO DE CANÁRIO.

Alimentação dos Canários
Sementes:
  Alpiste: Como já sabemos o alpiste é a principal semente usada na dieta do canário, é rica em hidrato de carbono, proteínas, vitaminas B1 e E, etc. Os hidratos de carbono produzem calorias, mantendo a saúde da ave, facilitando o digestão.  Aveia: Também é uma semente rica em hidrato de carbono exercendo ação benéfica sobre o aparelho digestivo, semelhante ao grão de trigo e arroz com casca. 
Colza: Uma semente rica em proteínas, ótima para o desenvolvimento da glândula tireóide, músculos, penas, vísceras, tendões, possui ainda hidrato de carbono, vitaminas, uma semente oleosa e gordurosa, semente de cor escura, em forma de esfera. 
Níger: Como a colza esta também é uma semente escura e comprida, é recomendada mais na época de criação mas podendo ser fornecida o ano todo, também possui bastante óleo, sendo um bom fortificante das matérias corantes dos canários. 
Linhaça:Também é bastante oleosa, rica em proteínas, é recomendada ser fornecida as aves na época de muda de pena, pois acentua o brilho das penas.
Nabão: É utilizado também nos canários de canto, uma semente macia, é bem oleoso, rica em gordura e hidrato de carbono. 
Descrevemos as principais sementes usada na alimentação dos canários, existe outras sementes que são empregadas na alimentação dos canários, além de serem difíceis de serem encontradas no mercado elas agem com as mesmas condições vitaminicas delas na alimentação do canário obedece certas necessidades biológicas, sendo substituídas estas carências pelas farinhadas com ovo, óleo de fígado de bacalhau.
 
 
C O M P O S I Ç Ã O   D E   N U T R I E N T E S   D A S   S E M E N T E S
Sementes
Hidra.carbono
Gordura
Proteínas
Fibras
Vitaminas
Alpiste
62
51
11
06
B1,E
Aveia 
63
06
10
11

Colza
21
41
19
05
A
Níger
20
37
20


Linhaça
20
37



Nabão
22
41
19
05

Particularmente administro a seguinte dosagem para meus canários:
 
Primavera
Verão
Outono
Inverno
Alpiste
500
700
400
400
Aveia
200
200
100
150
Colza
100
100
100
150
Níger
200
100
150
200
Nabão
150
150
150
200
Linhaça
50
100
100
50
       obs: as dosagens estão em gramas.
Areia: Como nós criadores sabemos que as aves em geral não possuem dentes, como nos canários o processo de digestão ocorre quando os músculos da moela se contraem triturando os grãos de alimento ingeridos, é nesse processo que a areia desempenha um papel fundamental. É a areia que permite a "trituragem" que antecede a digestão se proceda de maneira completa, permitindo que a ave possa extrair do alimento todo o seu valor nutritivo. A areia que é ingerida pela ave vai para moela, fazendo as vezes dos dentes, ajudando a trituragem e digestão dos alimentos. Por esta razão o canário deve sempre ter à sua disposição uma quantidade de areia grossa, lavada e peneirada, se possível; esterilizada e seca ao sol, pode-se acrescentar junto desta areia a casca de ovo que pode ser fervida e moída ou triturado no liqüidificador após secar ao sol por alguns dias, a casca não deve ser triturada muito no liqüidificador para evitar que vire pó, e que fique num tamanho em que o canário possa escolher, onde junto com a areia irá na moela.
A casca de ovo é uma rica fonte de cálcio o qual é indispensável para a vida das aves. A areia deve permanecer diariamente pois as aves saberão quanto e quando se alimentar. 
Água: Como em todos os seres vivos a maior parte que constitue o corpo é água, como não poderia de ser os canários também possuem água em seu corpo 60%. Uma ave pode ficar sem comer e perder suas gorduras e proteínas e ainda sobreviverá, enquanto que a perca de 15% de água resultará em sua morte.
Os canários deve ter a sua disposição um pote de água para beber e outro para se banhar (já visto em outro capítulo). A água a ser fornecida para o consumo da ave deve ser um água fresca e limpa, livre de impurezas ou mesmo de produtos químicos como cloro, etc; produtos estes que são utilizados no seu tratamento. A água é um dos alimentos que não há substituto, ele só vai ingerir aquela, por este motivo quando tiver de administrar remédios e vitaminas faz-se por via desta, pois a ave será obrigada a ingerir.
No organismo da ave se faz necessário pois a mesma transporta materiais de uma parte do corpo para outra e executa funções importantes na regulação da temperatura do organismo dos canários.
A quantidade de água a ser consumida pelos canários em relação aos alimentos chega a ser numa proporção de 3 partes de água para uma parte de alimento ingerido.
A água deve ser trocada todos os dias, evitando assim o acumulo de limpo nos bebedouros que é prejudicial a ave, evite que fiquem expostos aos raios solares, porque a água esquenta e pode causar diarréia as aves.
Quanto a água de beber em viveiros e voadeiras estas devem ser colocadas do lado externo como nas gaiolas, se não for possível é aconselhável que não se coloque as vasilhas de água debaixo dos poleiros, para evitar que as aves defequem dentro dos bebedouros, podendo contaminar a água.
Lembramos sempre fornecer água limpa e fresca as aves e se possível de mina ou poços artesiano, pois temos notado que a água com cloro vem dando diarréia nas aves. Quando houver excesso de cloro na água (notável pelo cheiro forte e pelo paladar), deve-se fervê-la. 
Carvão: O Carvão vegetal é utilizado como fortificante para os canários, evitando doenças e fornece uma maior resistência as aves, fornecendo ao canário uma vez por mês na seguinte forma: tritura-se o carvão até formar um pó, mistura-se aos poucos o mel puro, até que forme uma pasta farinhada. 
 
A L I M E N T A Ç Ã O   D O S   F I L H O T E S
A alimentação dos filhotes se baseia quase toda no ovo cozido.
Deve-se fornecer aos casais com filhotes deste que estes tenham nascido a farinhada com o ovo cozido passado na peneira. junto com 2 colheres de sopa da farinhada. Enquanto os filhotes não saírem do ninho, forneça aos pais papa de pão, almeirão, couve e a farinhada, se o criador optar pela papa de pão com leite, esta como a de água não deve permanecer o dia todo pois azedam.
Após os filhotes saírem do ninho, a alimentação será a mesma indicada acima, aos 28 a 32 dias os filhotes começaram a comer sozinhos, beliscando as folhas de almeirão, sementes, etc. Depois de separar os filhotes dos pais continue a dar a farinhada por mais alguns semanas até que comecem a quebrar e descascar as sementes.
 

C O M O   A L I M E N T A R   O S   F I L H O T E S
O criador pode ajudar a fêmea a tratar os filhotes com pouco desenvolvimento, será necessário o criador providenciar um palito de fósforo, ou um bastão afinado na ponta com 2mm mais ou menos. Observar bem se não ficou farpas ou pontas agudas.
Nos casos que as fêmeas não alimentam os filhotes devemos alimentar de 3 a 4 vezes por dia com papa de pão ou farinhada com ovo levemente umedecida para facilitar a absorção pelo filhote.
Retire o ninho com cuidado não assustando a fêmea; com movimentos feito no ninho os filhotes abrem o bico facilmente. Nos primeiros dias você poderá encontrar alguma dificuldade em alimentar o filhote, porque eles não param de mexer a cabeça, mas com a pratica e o tempo irá adquirir prática e os filhotes começarão a se firmar melhor, parando a cabeça quase que numa só posição.
A quantidade a ser dada vária da fome do filhote, perceba que no início eles comem e o alimento passa direto sem ficar no papo, após uns dias você notará que a comida já irá parar no papo e você perceberá, se esta bem alimentado ou não, o papo parece que esta inchado mas não e necessidade de se preocupar por ser um fato normal. As vezes irá notar que o papo fica com um pouco de ar dentro (bolhas de ar), isto também não é problema e resolverá sozinho conforme o alimento vai sendo ingerido.
Quando for alimentar o filhote pela última vez ao dia, esta alimentação necessita de ser a mais completa possível, pois o filhote ira passar um longo período noturno com aquela última alimentação.
Sempre após de fornecer alimentos para os filhotes verifique se suas narinas e bicos estão limpos para evitar que a comida resseque e tampe as narinas do filhote.

DOENÇAS QUE UM CANÁRIOS PODE TER.

CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTOS
ACARÍASE RESPIRATÓRIA Causas: Ataque do ácaro Stermostoma tracheaculum, nas vias respiratórias. As exposições e trocas e compras de aves são as principais causas pela instalação da doença no canaril.
Sintomas: Respiração penosa, ofegante, tosses, plumagem desalinhada, emagrecimento da ave, abertura do bico sincronizado com os movimentos respiratórios.
Tratamento: Isolar a ave, desinfetar todo o criadouro, aplicar aerosol com antibióticos. Aviobitina na água de beber. Desinfectar as gaiolas todos os dias com solução Biocid na proporção de 2 ml por litro de água. Aplicar vacinação adotando o processo de arrancar algumas penas da coxa do pássaro, esfregando, levemente uma gota de ivomec. Aplicar o Ivomec pruron (azul), neste caso não precisa retirar a pena, somente pingue uma gota em uma área descoberta de pena, que assim, a pele absorverá o medicamento. A medicação deve ser repetida 15 dias após a aplicação da primeira dose de ivomec. (Aplicar em todo o plantel em duas doses com intervalo de 15 dias).
ÁCAROS DAS PENAS
Causas: Parasita Syrongophilus bicectinata.
Sintomas: As penas apresentam-se caídas e é possível percebe-los como pequenos traços escuros entre as bárbulas. Para verificar se a ave está sendo atacada por ácaros, pegue-a e observe sua asa aberta contra a luz.
Tratamento: Pegue a ave, abra a asa e pulverize uma única vez com inseticida à base de piretina numa distância de uns 30 cms.
ÁCAROS VERMELHOS
Causas: Parasita Dermanysus gallinae. Este parasitas causam grandes problemas na reprodução são os chamados piolhos vermelhinhos, só apresentam esta cor vermelha quando estão cheios de sangue, caso contrário sua cor é pardo-acinzentada.
Sintomas: Estes ácaros ao dia se escondem nas ranhuras dos poleiros, molas das portas e buracos na parede ou teto, ataca as aves a noite, as aves não param de se bicar tentando tirar os ácaros.
Tratamento: Pulverize poleiros, molas e paredes com um inseticida spray à base de piretina, nas aves pode-se borrifar inseticida spray SBP, as paredes podem ser pintadas com a cal virgem.

 
ANEMIA
Causas: Sementes estragadas, mofadas ou velhas, ataque do piolho vermelho e falta de alimentação.
Sintomas: Falta de apetite, emagrecimento, não tem equilíbrio no poleiro, ave pálida e a plumagem opaca, sem brilho.
Tratamento:
 

AEROSACULITE
Sintomas: Respiração difícil e ruidosa com silvos pronunciados. Falta de vivacidade, o pássaro fica infértil e não canta.
Tratamento: Baytril ou Tylan 200 (1gota no bico), Linco Spectin, Oftcor (2gotas no bico), Reforçar a alimentação adicionando vitaminas na farinhada.
ARTRITE
Causas: Mudanças de temperaturas e para locais úmidos e alimentação inadequada.
Sintomas: Inchaço das articulações, ficam no fundo da gaiola.
Tratamento:
ASMA
Causas: Poeira, friage, alimentos condimentados, gaiolas sujas, mudanças no clima e mal ventilação do criadouro.
Sintomas: Respiração difícil acesso asmático freqüente e ofegante. Em casos muito graves imobilidade, olhos entreabertos, penas soltas respiração acelerada intermitente com emissão de pequenos gemidos.
Tratamento: Eliminar frio, vento, poeira, úmida, colocar a ave em gaiola com temperatura de 30o, na hora da crise administrar gotas de adrenalina a 1./10.000, e antibióticos e tônicos. Baytril ou Tylan 200 (1gota no bico), Linco Spectin, Oftcor (2gotas no bico), Reforçar a alimentação adicionando vitaminas na farinhada.
ASPERGILOSE RESPIRATÓRIA
Causas: Parasito ou fungo de alimentos semi deteriorados.
Sintomas: As aves parecem estar suadas, fezes esverdeadas, Movimento de cauda acompanhando a respiração, abrir e fechar do bico com muita freqüência. A respiração em alguns casos é bastante ruidosa.
Tratamento: Não há tratamento satisfatório com medicamentos especifícos, contudo, algum, resultado pode ser conseguido com NF 180 (2 g para 1 kl farinhada seca) e complexo vitamínico para melhorar a resistência. De qualquer forma a cura pode ser tentada com Ancotil na dosagem de 120 a 250 mg por quilo de farinhada seca, oferecida durante 3 dias.
  
BRONQUITE OU TRANQUEITE
Causas: Correntes de ar, aves em local de ar não renovado, bruscas mudanças de temperaturas.
Sintomas: A ave perde o apetite, narinas obstruidas, bico aberto, rouquidão e catarro, a ave não canta e fica agitada.
Tratamento: Colocar a ave separada numa temperatura de 30o e administrar antibióticos e vitaminas A e D e aviobitina na água de beber.

CANDIDIASE
Sintomas: Penas arrepiadas, falta de apetite, dificuldade para ingerir alimentos, vômitos e as vezes diarréia.
Tratamento: Assim que aparecer os primeiros sintomas, bons resultados são conseguidos com Micostatin (1 gota no bico) e 8 gotas no bebedouro. Nizoral (1 comprimido transformado em pó adicionado a 1 kilo de farinhada seca) também produz bom efeito.

CARENCIA VITAMINICA
Sintomas: Falta vigor, queda de penas fora de época e falta de apetite. Os machos não cantam e de modo geral o pássaro fica adormecido durante o dia no fundo da gaiola.
Tratamento: Oferecer 5 gotas de Potenay B12 ou Vita_Gold em bebedouro de 60 ml de água, diariamente. Alternar com Ferro SM no bebedouro por período de 15 a 20 dias. Alimentação enriquecida com maçã, jiló, e verduras em dias alternados durante 30 dias. Banho nos dias quentes e sol durante 15 minutos no horário da manhã. A farinhada com ovo cozido não deve faltar.
COCCIDIOSE
Causas: Alimentos e água contaminados pelas fezes ou saliva de outras aves doentes.
Sintomas: Cansaço, sede contínua, o osso do peito fica saliente, há emagrecimento, fezes aquosas, desidratação e diarréia com fezes com estrias de sangue ou de coloração bem escura. Esta doença não tem cura.
A coccidiose atinge principalmente o intestino delgado e os cecos em especial dos filhotes, provocando hemorragias.
Tratamento: Sulfaquinolaxia, Vetococo, Coccirex, Amprolium e a Sulfametaxina, administrar junto para evitar a resistência dos protozoários complexos vitamicos como vitamina K e Hidrac ou Pedyalit. Administrar os remédios conforme indicação da bula.
COLIBACILOSE
Causas: parecida com a coccidiose, mas só com exames veterinários pode ser constatada. É transmissível a animais domésticos e ao homem, porém é uma doença rara de ocorrer.
Sintomas: Sonolência, Falta de apetite, a ave se retira para um canto da gaiola, diarréia esverdeada deixando a região da cloaca suja, Vômitos freqüentes de alimentos misturados a uma substância e a um fluído esverdeado. Neses casos a mortalidade é muito elevada entre o primeiro e o segundo dia.
Tratamento: Sulfas e antibióticos e desinfecção com bactericida, Zooserine, Quemicetina solúvel, Cloranvex e Gentamicina (colírio 1 gota no bico). A medicação deve ser oferecida conforme a bula.
CONSTIPAÇÃO OU PRISÃO DE VENTRE
Causas: Falta na variedade dos alimentos fornecidos as aves.
Sintomas: Esforço apresentado pela ave, ao evacuar, acompanhado de movimentos e sacudidelas. Ventre inchado, fezes duras, cloaca inchada e vermelha.
Tratamento: Pingar na cloaca azeite de oliva duas vezes ao dia, dar-lhes verduras, frutas e vitaminas.
CORIZA
Causas: Bruscas mudanças climáticas, aves em locais úmidos, aves mal alimentadas, falta de vitamina C.
Sintomas: Corrimento nasal, tosse, respiração difícil, mucosa congestionada, falta de vivacidade, aneroxia, corrimento de cerume das narinas, que pode se tornar um ranho purulento, continuamente freqüente e mucosa congestionada.
Tratamento: Limpar as narinas com cotonete impregnado em solução de permanganato de potássio, com 1./1.000. Administrar antibióticos com penicilina mais estreptomicina, clorofenicol na água de beber, vitaminas, Aviobitina e Neo Sulmetina SM. 100 PS (vide bula), Linco Spectrin (1g em 1,5 L água), Tylan 200 (1 gota no bico). O tratamento deve ser mantido até o desaparecimento da doença.

DIARRÉIA
Causas: Má alimentação, alimentos azedos, deteriorados e água suja.
Sintomas: Fezes líquidas de cor amarela-esverdeada, falta de apetite e emagrecimento, ânus inflamado.
Tratamento: Corte as penas do traseiro com cuidado e lave com água morna, após enxugue. Administrar Neo Sulmetina SM, coalhada fresca, se optar pela coalhada não de água, somente a coalhada até a recuperação da ave.
 

DIFTERIA
Causas: Causada pelo bacílo Klebbs-löffler, doença infecciosa, doença epidêmica e se alastra rapidamente, não tem cura.
Sintomas: Olhos avermelhados, parecidos à conjuntivite, a ave não consegue engolir os alimentos, respiração com dificuldade.
Tratamento:

DOENÇA RESPIRATÓRIA (CRÔNICA) - D.R.C.
Sintomas: dificuldade de respiração, espirros, corrimento nasal e ocular. Esta doença é bastante semelhante a coriza.
Tratamento: Tylan 200 (1 gota no bico), Linco Spectrin (1g 1,5 L água), Ofticor (2 gotas no bico). Tratamento de 1 semana.
ENTERITE
Causas: Inflamação dos intestinos, uma das principais causas de morte dos filhotes no ninho.
Sintomas: Diarréia, plumas da cloaca suja pelas fezes, abdômen duro e vermelho e a ave emagrece, para de cantar, tem muita sede.
Tratamento: Vermífugos, Coccidiostáticos, Antibióticos, Antimicóticos, Nitrofurazona, sulfas, vitaminas A e D e eliminar as verduras. É útil administrar 2 gotas de Aderogil no bebedouro de 50cc.

EPILEPSIA
Causas: Alimentação em excesso, sustos, luzes fortes durante a noite, excesso de acasalamento e incubação.
Sintomas: Convulsões.
Tratamento:
FRATURAS
Quando ocorre de a ave quebrar um osso, a primeira providência é retirar os poleiros e colocar água e comida a disposição da ave.
Será necessário encanar o osso com gesso dissolvido em água ou álcool, que levará mais ou menos um mês para colar.
Se for a perna que quebrou, pegue um canudinho de refresco cortado ao meio, coloque as duas partes na perna e passe o gesso, deixando uns 45 dias, após retire o gesso.
Se for a asa que quebrou, será necessário cortar todas as penas da asa, dependendo da fratura, tente encaná-la com gesso.
Caso não consiga, o melhor e mais correto é levar a ave a um veterinário, que esta mais acostumado a fazer estes serviços.
HEPATITE
Causas: Inflamação do fígado oriundo de excesso de alimentos gordurosos.
Sintomas: Dilatação do baço, sonolência, perda de apetite ou fome exagerada, tendência para brigas e fezes líquidas, manchas violetas no ventre, com hipertrofia do lóbulo hepático.
Tratamento: Alimentação refrescante, com cenouras, verduras e frutas. Pro livre (5 gotas no bebedouro), Antitóxico SM(vide bula), epocler (10 gotas no bebedouro por 5 dias), recomenda-se dar somente alpiste e chicória.
INDIGESTÃO
Causas: Ocorre em canários glutões.
Sintomas: Sonolência, falta de vivacidade, a ave não canta e não se alimenta, ventre inchado, fezes dura, cloaca inchada e de cor vermelha.
Tratamento: Zooserine, Quemicetina soluvél, cloranvex e Gentamicina (colírio 1 gota no bico).

INFERTILIDADE
Sintomas: Ovos claros, o pássaro não entra em forma para reprodução. A fêmea recusa sempre o macho ou vice versa.
Tratamento: Vitaminas e alimentação sadia devem ser oferecidas aos pássaros para que na época de reprodução estejam em forma. É recomendável adicionar em 1 quilo de farinhada seca 2 gramas de vitamina “E” em pó.

INFLAMAÇÕES
Dos Membros:
Causas:Picadas de insetos ou inflamação intestinal ocasionada por deficiência alimentar.
Sintomas: Pés, asas, dorso e cabeça apresentam sinais de infecção, em forma de excrescência que se extraído são mortais.
Tratamento: Pomadas ante inflamatórias.
Da Língua:
Causas: Incapacidade de quebra dos grãos, falta de osso de peixe na gaiola e por distúrbios glândulares.
Sintomas: Substância calosa na língua não deixando a ave se alimentar.
Tratamento: Extração.
Do Uropígio:
Causas: Excesso de gordura, ou ferimento ocasionado pela ave quando espreme a gordura do uropígio ao espojar-se.
Sintomas: Pequeno tumor na glândula do uropígio, a ave perde a fome e a voz, ficando fraca.
Tratamento: O pus deve ser retirado e o local tratado com água oxigenada e tintura de iodo ou mercuriocromo.
Intestinal:
Causas: Ingestão de alimentos indigestos ou alimentos fortes que alojam no estômago e intestinos, provocando intoxicação.
Sintomas: Fezes abundantes, abdômen dilatado, ânus inflamado, a ave não se alimenta.
Tratamento: Antibióticos para cortar as dores de barriga e correção da alimentação.
Olhos:
Causas: Corrente de ar frio, poeira, ciscos, machucados provocados por acidentes.
Sintomas: Olho vermelho, inflamação, a ave esfrega constantemente os olhos do poleiro.
Tratamento: Limpeza dos olhos com água boricada.
MUDA ANORMAL
Sintomas: Muda de penas fora de tempo, irregularidade na formação das penas ou quedas contínuas.
Tratamento: Identificar e sanaro problema que pode ser: Mudanças bruscas de temperaturas, excesso de calor ou frio; local muito úmido ou muito seco; correntes de ar; mudança de alimentação; stress, baixa luminosidade durante o dia; excesso de luminosidade artificial. Identificada a causa administrar boa farinhada enriquecida com vitaminas e minerais diariamente.
OBESIDADE
Causas: Alimentos gordurosos e falta de exercícios.
Sintomas: Ave demasiadamente gorda, forma deselegante perante seu padrão.
Tratamento: Dieta alimentar.
ORNITOSE
Causas: Moléstia de origem parasitária que é contagiosa.
Sintomas: Tremores, sono, não se alimenta, líquido viscoso pela narina e pálpebras. Mortes inesperadas sem que apresente qualquer sintoma de doenças. Contagioso a animais domésticos e ao homem.
Tratamento: Somente constatada por exames veterinários.
PARASITOSE
Externa:
Causas: Falta de higiene nas instalações.
Sintomas: Queda da plumagem, emagrecimento, aparência anemica, patas brancas, olhos comprimidos.
Tratamento: Fazer a profilaxia das instalações, desinfetar as gaiolas e acessórios com SBP, os ninhos com puxine em pó ou similar. Desinfectar o criadouro com 3 meses antes com kill red (20g para 6 litros d'água), gaiolas, equipamentos e pássaros. É indispensável que o produto seja aplicado pelas paredes e estantes. O SBP também pode ser usado, contudo, como se volatiza rapidamente, o riso de reinfestação é maior.
Interna:
Causas: Parasitas no estômago e nos intestinos transmitidos por fezes contaminadas.
Sintomas: Emagrecimento, e mortalidade elevada.

 
PIPOCAS DAS PATAS
Causas: Existência de agentes infecciosos no organismo da ave ou alimentação imprópria.
Sintomas: Aparecimento de pipocas (bolinas brancas) no bico, raramente nas asas e principalmente nas patas, inchaço e formação de furúnculos e de cortes nas patas.
Tratamento: 5 gotas de Benzitrat no bebedouro, até a cura da doença. Aplicar nas patas afetadas o Thuyá Avícola.
PNEUMONIA
Causas: Queda repentina de temperaturas, ambientes quentes com correntes de ar, banhos excessivos em dias frios.
Sintomas: Embolam colocando a cabeça sob as asas, a cauda acompanha o ritmo respiratório, febre e asas caídas. Falta de vivacidade, penas soltas.
Tratamento: Colocar a ave em gaiola separada com temperatura de 30 a 32o, administrar aviobitina. Baytril ou Tylan 200 (1gota no bico), Linco Spectin, Oftcor (2gotas no bico), Reforçar a alimentação adicionando vitaminas na farinhada.

RAQUITISMO
Causas: Muito parecido com o do ser humano raramente ocorre nas aves que são expostas ao sol, somente aparece quando a ave não toma banho de sol.
Sintomas: Pernas e asas fracas, aves pequenas, as vezes deformadas.
Tratamento: Colocar as aves para tomar banho de sol diários, fornecer na farinhada o óleo de fígado de bacalhau.
 
SALMONELOSE
Causas: Vários agentes patogênicos do tipo Salmonelas, típicos colibacilos bastante resistentes às desinfecções e ao próprio tempo.
Paratifose
Sintomas: Fulminante, a ave fica num canto da gaiola, asas caídas, penas soltas e respiração ofegante, morte repentina.
Tratamento: Isolar a ave doente, desinfetar o canário e local com água com soda, administrar sulfas e antibióticos, clorofenicol e vitaminas.
Aguda
Sintomas: Ave não canta, não tem vivacidade, se retirando para um canto da gaiola, sede, diarréia amarela-esverdeada, cloaca suja, respiração ofegante.
Tratamento: Os mesmos citado para paratifose e desinfecção e bactericida.
As aves curadas são portadoras dos germes.
Crônica
Sintomas: Diarréias alternada com constipação intestinal, emagrece rápido, articulações inchadas.
Tratamento: O mesmo referido as outras duas formas. Evitar cruzar as aves curadas por normalmente transmitirem esterilidade a sua prole ou enterite.
Tratamento Geral: Sulfas (vetococ, neosulmetina, coccirex), Durante a criação deve ser evitado o uso de produtos com sulfa, porque esterilizam os machos por 22 dias.
SINUSITE INFECCIOSA
Sintomas: Corrimento freqüente das narinas e dos olhos que ficam injetados com inchaçào ao seu redor, podendo apresentar pus. O pássaro não come e permanece com a cabeça embaixo das penas recolhido num canto do poleiro ou no fundo da gaiola. Esfrega, seguidamente, o bico contra o poleiro ou arame, respiração difícil.
Tratamento: Lavar as narinas e olhos com água morna. Pingar 1 gota de Hidrossin em cada narina. Na água pode ser usado Auromicina Avícola, Vetococ, Tylan 200 ou Linco spectin. A medicação deve ser oferecida conforme a bula.
STREPTOCOCOS
Sintomas: Sono Contínuo. O pássaro se isola em um canto da gaiola. Cloaca suja pela diarréia. Emagrecimento rápido, Respiração ofegante. A causa e as asas caídas. aumenta o ritmo respiratório, bico aberto. O pássaro pode, de tempos em tempos, emitir ruídos agudos.
Tratamento: Durante 5 dias deve ser oferecido ao pássaro doente. 100 PS (vide bula), Linco spetrin (1 g para 1,5 L de água), Tylan 200 ( 1 gota no bico).
STRESS
Causas: Sustos, barulhos repentinos no criadouro, etc.
Sintomas: A ave fica sonolenta, abatida, assustada devido à inabitação, alimentação imprópria ou excesso de antibióticos, tumultos dentro do canaril provoca agitação nos pássaros. Muito especialmente ao retornar de exposições ou viagens longas. Tumultos dentro do canaril provoca agitação nos pássaros causando-lhes stress.
Tratamento: Administrar vitaminas, eliminar os barulhos, as causas de fadiga, alimentação insuficiente, mudanças de temperaturas e excesso de parasitas. Administrar vitaminícos: potenay B12, vita gold ( 5 gotas no benedeouro) e farinhada reforçada com rosivilt, maçã, verdura e jiló.
 
 
SUOR DAS FÊMEAS
Aparece quando os filhotes ainda não saíram do ninho. A fêmea, bem como os filhotes, apresenta o peito todo molhado, às vezes o próprio ninho fica úmido.
O suor das fêmeas ocorre devido às diarréias que atacam os filhotes. Estes podem ser provocadas por doenças como a Salmomelose ou mesmo por problemas alimentares. É bom relembrar, a esse respeito que os pássaros não têm glândulas sudoríparas.
 
 
TEIGNE
Sintomas: Manchas redondas ao redor das pálpebras, perto do bico ou ainda nos ouvidos com formação de escamas secas.
Tratamento: Desinfectar bem a gaiola, com Biocid, aplicar com cautela pomada antimitótica, canesten.
 
TOXOPLASMOSE
Doença bastante grave ocorre especialmente nos filhotes e pode ser fatal.
Sintomas: As aves mostram-se tristonhas, fracas e apresentam diarréias, as vezes com sangue, no peito o externo fica bastante saliente e o fígado também costuma ficar inchado.
Tratamento: Os mesmos aplicada a coccidiose.
 
TIFO
Causas: Transmitida pelas fezes das aves doentes, pela água e picadas de mosquitos.
Sintomas: Asas caídas, penas soltas e diarréia verde. Mortalidade muito elevada e rápida, entre 12 e 24 horas.
Tratamento: Isolar as aves. Administrar antibióticos e desinfetar com bactericidas. Há ainda alguns criadores que sugerem a eliminação das aves doentes. Zooserine, quemicetina solúvel, cloranvex, gentamicina (colírio 1 gota no bico), Sulfas.
VARÍOLA
Causas: Bactéria que se desenvolve na ave num período de 1 a 3 semanas, transmitida por parasitas, insetos, moscas e pelas aves.
Sintomas: Queda de pequenas plumagens ao redor dos olhos, as vezes as pálpebras engrossam, furúnculos, partes mais atingidas ápica, bico, faringe e orelha.
Tratamento: Separar a ave, passar desinfetante e bactericida, evitar moscas e insetos fiquem transitando nas aves sadias. As aves atacadas e curadas ficam imunes a doença. Neste caso a antiobicoterapia é geralmente ineficaz; a única ação válida é preventiva por vacinação. Existe a francesa "kanapox" rhone merieux e a americana "poximune C" "biomune inc". para forma aguda, para a forma crônica recomenda-se uma solução alcoólica a 3% ou thuya. A quemicetina (4 gotas no bebedouro) pode, em alguns casos mostrar eficiência.